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Pensamento a respeito da situação atual do mundo


Em meio à vastidão do horizonte geopolítico, emerge uma tragédia de dimensões dilacerantes no teatro das disputas que envolvem a terra sagrada de Israel. A contemplação das atrocidades lá desenroladas não apenas fere a sensibilidade daqueles que valorizam a vida humana, mas também lança um manto de desalento sobre os corações dos bons cidadãos, sobretudo quando observam as equivocadas manifestações e posturas adotadas por algumas autoridades diplomáticas brasileiras. Parece haver, em certos momentos, uma espécie de inversão de valores, um abandono das virtudes que outrora norteavam a postura internacional do Brasil.

 

Ao conviver com essa coletividade e governança que, por vezes, tangencia a insanidade, somos confrontados com a dura realidade de que a diplomacia, que deveria ser a extensão mais elevada da nossa humanidade, pode ser sequestrada por agendas ocultas e propósitos não tão nobres. A sensação é a de que estamos adentrando um crepúsculo de virtudes, onde o bem comum é obscurecido por interesses mesquinhos.

 

           Neste complexo xadrez geopolítico, onde os peões e reis dançam a dança do poder e da dominação, somos compelidos a refletir sobre o significado autêntico de nossa existência. A escuridão que se abate sobre os acontecimentos em Israel é, em muitos aspectos, um espelho do abismo existencial que se revela quando nos afastamos das essências mais puras e profundas da humanidade. A verdadeira natureza do ser humano, aquela que busca sentido, propósito e conexão, é frequentemente obscurecida pelas sombras das paixões transitórias, do poder e da vaidade.

 

          E é neste intricado labirinto de contradições que a filosofia, com sua busca perpétua pela verdade, nos conduz ao magistério de figuras como Jesus Cristo. Seu ensinamento, ancorado na premissa do amor incondicional, serve como uma bússola filosófica. "Amai-vos uns aos outros", ele proclamou, não como um mero apelo sentimental, mas como uma profunda exortação ontológica. Neste contexto, Jesus poderia nos instigar a transcender as limitações do ego, a questionar a natureza efêmera dos conflitos humanos e a reconhecer a interconexão essencial que une todos os seres. Em sua luz, seríamos inspirados a ver além das aparências, a mergulhar nas águas profundas da compreensão mútua e a emergir com uma visão renovada, onde a paz e a harmonia não são meras utopias, mas possibilidades tangíveis, aguardando a coragem da humanidade para serem realizadas.



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